URGENTE: Autoridades paraguaias alertam para risco regional e acionam cooperação internacional
Ja houve confronto armado entre Polícia e assaltantes e suspeitas recaem sobre facções criminosas do Brasil
Após o ataque com explosivos à agência do Banco Itaú em Katueté, o subcomandante da Polícia Nacional do Paraguai afirmou que o crime organizado com base no Brasil representa uma ameaça regional, destacando a necessidade de ações coordenadas entre os países da região.
“O problema do Brasil deve ser analisado em nível regional, porque tem seus tentáculos em vários países. É uma preocupação”, declarou o oficial.
Segundo ele, as melhores equipes da polícia paraguaia estão atuando em todos os frentes para capturar os responsáveis. Unidades especializadas foram deslocadas para a região de Canindeyú, e mecanismos de cooperação internacional já foram ativados com forças de segurança de países vizinhos, incluindo o Brasil.
O ataque, executado com explosivos e táticas de bloqueio, provocou uma alerta de segurança na área da Tríplice Fronteira (Brasil–Paraguai–Argentina). “Sim, há uma alerta na Tríplice Fronteira. Estamos a caminho de Canindeyú para acompanhar o caso que acaba de ocorrer”, informou o subcomandante.
As autoridades também confirmaram que os assaltantes conseguiram acessar a bóveda da agência e levar uma quantia significativa de dinheiro, embora o valor exato ainda não tenha sido determinado. O levantamento contábil oficial do banco ainda será realizado.
O ataque, atribuído a um grupo tipo “comando”, durou cerca de 40 minutos e destruiu completamente a agência. O caso reforça a preocupação regional com o avanço das facções criminosas transnacionais que operam entre o Brasil e o Paraguai.
O mega-assalto ocorreu na madrugada desta quinta-feira (30), um grupo de criminosos fortemente armado, com logística organizada e alto poder de fogo, cercou o centro da cidade de Katueté, no departamento de Canindeyú, no Paraguai, para realizar um mega-assalto à agência do Banco Itaú.
De acordo com as primeiras informações, os criminosos — estimados entre 15 e 20 integrantes — utilizaram explosivos potentes para destruir completamente a estrutura da agência e acessar o cofre principal. Ainda não há confirmação oficial sobre a quantia de dinheiro levada.
Durante a ação, o grupo espalhou “miguelitos” (pregos retorcidos) pelas ruas para impedir a chegada da polícia, e realizou diversos disparos de armas de grosso calibre, demonstrando o poder de fogo da quadrilha. O ataque durou cerca de 40 minutos.
O comissário Mario Pérez, chefe de Prevenção de Canindeyú, informou que os criminosos também utilizaram um drone para monitorar a movimentação na área e garantir o controle da situação. Policiais da unidade Kumanda Kai, que se deslocavam para prestar apoio, se depararam com os assaltantes, resultando em troca de tiros e perseguição.
Pelo menos cinco viaturas policiais ficaram inutilizadas devido aos miguelitos espalhados na via. Uma das caminhonetes usadas no assalto foi abandonada com o motor ligado, luzes acesas e portas abertas — indicando que os criminosos mudaram rapidamente de veículo para fugir.
O ataque ocorreu a cerca de 10 quadras da delegacia de Katueté. O local ficou completamente destruído, segundo imagens divulgadas após o crime.
O assalto aconteceu horas após o Conselho de Defesa Nacional (Codena) do Paraguai anunciar o reforço da segurança e dos controles fronteiriços com o Brasil, após alertas do Comando Tripartite sobre o possível ingresso de membros da facção criminosa Comando Vermelho, em fuga após operações no Rio de Janeiro.
As forças de segurança paraguaias continuam com operações intensas na região em busca dos envolvidos.





















